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Manifesto pela Transposição
Servidores públicos fecharam ponte em Ji-Paraná provocando engarrafamento

Data da notícia: 24/05/2012
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(Josias Brito) Mais de 200 funcionários públicos realizaram na manhã de ontem (23), uma passeata a partir da Praça da Vila Jotão, em Ji-Paraná. Os manifestantes foram até a BR-364 e fecharam uma das pistas da ponte sobre o Rio Machado. O tráfego foi liberado a partir das 10h34, após o protesto dos servidores. Além da mobilização, que é de cunho estadual, os funcionários públicos, com apoio da população, também reivindicaram a recuperação da cabeceira da ponte, que na semana que vem, completa 30 dias do rompimento da adutora da CAERD (Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia), e até o momento nada foi feito para resolver o problema.
A manifestação é um lançamento do Sintero pela transposição dos servidores estaduais contratados até 1991 para a União, em cumprimento ao que estabelece a Emenda Constitucional nº 60, a Lei 12.249 e o Decreto nº 7.514. Conforme o sindicato, em atendimento às sugestões dos trabalhadores em educação, que não aguentam mais esperar pela boa vontade do governo federal, foi feito um chamado aos servidores e aos demais sindicatos para participarem de várias atividades visando mobilizar a sociedade, o governo do Estado, os deputados estaduais, a bancada federal, demais autoridades municipais, estaduais e federais, com a finalidade de pressionar o governo federal a iniciar imediatamente a transposição.
Para isso, foi estabelecido ontem (23) como o ?dia D? da transposição, com paralisação das atividades no serviço público e realização de manifestações e outros tipos de atos de protesto simultaneamente em todo o Estado. Se os atos públicos não forem suficientes para resolver a situação, o sindicato já definiu que no período de 28 a 30 de maio levará caravanas de servidores para montar acampamentos em frente ao Palácio do Planalto e em frente ao Congresso Nacional.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, salientou que o fechamento da ponte sobre o Rio Machado, em Ji-Paraná, não foi um movimento isolado do sindicato, mas sim uma iniciativa. ?Tivemos que parar este Estado para que o governo federal leve a sério a transposição dos servidores. Não aguentamos mais a falta de definição e a falta de cumprimento da Constituição, que garante aos servidores a transposição?, desabafou o presidente do Sintero.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120524-51.jpg[/IMG] [B]ROMPIMENTO DA ADUTORA[/B] ? Funcionários públicos de Ji-Paraná, com apoio da população, aproveitando o manifesto pela transposição dos servidores, protestaram também pela demora na recuperação da pista da ponte, que teve o aterro levado pelas águas, após o rompimento de uma adutora da Caerd. A população está revoltada com o problema que completa um mês, na próxima semana. O incidente aconteceu no dia primeiro de maio e deixou mais de 50 mil pessoas sem água por mais de 24 horas. A força do impacto abriu uma fenda na passarela, que obrigou as autoridades policiais a interditarem o tráfego em parte da pista. Diversos acidentes já foram registrados, nos últimos dias sobre a ponte. O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) deve realizar a manutenção somente após a conclusão dos trabalhos da Caerd, daqui a 25 dias.
Conforme o gerente da Caerd em Ji-Paraná, Carlos Pillenghy, a companhia já vem realizando obras no local para resolver o problema. ?Estamos programando a manutenção do pequeno furo na tubulação, que na verdade não causa nenhum risco à estrutura da ponte, existe toda uma logística para realização do nosso serviço, que já está sendo providenciada. Nesse caso, estamos utilizando uma braçadeira para a manutenção, caso seja necessário faremos a paralisação, mas a princípio isso está descartado?, comentou Carlos.
O desvio da adutora está sendo providenciado pela Caerd e uma empresa já foi contratada para realização dos serviços. A obra para implantação das bases de concreto seguem em ritmo acelerado, são 21 no total, três já estão prontas. O Dnit só vai iniciar as obras quando todo o trabalho for concluído pela Caerd. A moradora do Segundo Distrito e também funcionária pública, Maria do Socorro Almeida, lamentou o incidente que aconteceu sobre a ponte, no inicio deste mês e disse que a companhia de água em Ji-Paraná está demorando muito para realizar a manutenção da adutora no local. ?Hoje tive o prazer de ver de perto o tamanho do buraco que se formou na cabeceira da ponte e percebi que a falta de responsabilidade da Caerd e do DNIT, tem sido a causa de vários transtornos para a população do município que precisa da ponte para transitar de um lado para o outro?, frisou Maria do Socorro, destacando ainda que ontem eles aproveitaram a união dos servidores e cobraram providências no local. Ela convida os moradores do Segundo Distrito, para juntos realizem um manifesto sobre a ponte e cobrem providências.

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